Peçanha Contra o Animal Nacional Online
Os jornais sensacionalistas começam a repercutir assassinatos em série na cidade de Nova Iguaçu, baixada fluminense. Com a missão de encontrar o primeiro serial killer da cidade, o bruto, estúpido e hilário sargento-tenente-major Peçanha e seus colegas da incorreta delegacia de Nova Iguaçu não pouparão métodos não convencionais para tentar segurar o emprego e prender o Animal. Uma missão que pode custar caro demais porque todos são suspeitos.
Podemos dizer que Peçanha Contra o Animal é um filme complicado. Afinal, o longa-metragem inspirado em esquetes do Porta dos Fundos acompanha as desventuras de Peçanha (Antônio Tabet), um policial do Rio de Janeiro que é, basicamente, um conjunto de clichês. Tem bigode, se faz de durão, acha que entende de tudo, atira para e contra qualquer coisa. É uma bagunça.
No entanto, seus dias de moleza e bordões prontos chegam ao fim quando ele e o parceiro Mesquita (Pedro Benevides) entram no meio de uma investigação séria: descobrir a identidade do serial killer Animal -- nome dado por Datena, vale dizer. No meio desse processo, há idas e vindas: eles são demitidos, voltam, encontram pistas, perdem pistas e por aí vai. Bem típico.
Só que o foco de Peçanha Contra o Animal, é claro, não está exatamente no suspense e na missão de descobrir o nome do assassino. Está na graça, no humor que se faz com esses estereótipos do que é ser policial. As conversas de Peçanha com Mesquita são impagáveis -- a explicação do personagem de Tabet sobre manauaras é ótima -- e há boas sacadas
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